Meu coração dorme rasgado
Não me permito sonhar
Fecho a porta do meu quarto
Para fugir do Luar
A lua
Na solidão é companheira
Mas fujo dela também
Minha paixão é sorrateira
Trato meus amores com desdém
Assumo a minha insensatez
Pois me apaixono sem pudor
Paixão verdadeira tive três
Que sofreram de amor
Sou escravo da boemia
Ela me faz seu refém
Durmo acompanhado todo dia
Mas acordo sem ninguém
terça-feira, 23 de junho de 2009
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