segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011




A tempestade parece dar vez à calmaria
Quem diria
Acho quem nem mais acreditava
Já estava me acostumando
Mandando tudo às favas
Mas é bom poder sentar
Ver o Cristo
Lindo e imponente
Olhando longe
e suas raízes parecendo sangrar
Rasga-se o dedo de Deus
O céu chora sem rogar
O tapete verde desce
Milhares a deitar
No escuro
Animais feridos, perdidos
Racionais e irracionais
Existe o primeiro?
Não existe mais o mesmo lugar onde se está
Minha tempestade é maresia
Vitória fecha os olhos
E a gritaria está lá
Rasgando o peito
Apagando cada olhar

2 comentários:

Josette Garcia disse...

Gostei e volto Já estou seguindo. Abraços

Alexandre Nadai disse...

Que bom Josette. Beijo grande!!!

Tem gente que gosta!!!