A saudade me consome
De forma bucólica
Sem dor
Sabendo que logo nos encontraremos pra uma cerva
Contando trocados
Ela entre um copo e um trago
Na garganta, meu pigarro
No beijo, o cinzeiro constante
Com canela
Sobre o braço da cadeira
Nosso momento mais distante
No nosso santuário de bar em bar
Na máquina
Rola a nossa trilha sonora
Refém das moedas gringas
A mesa vibra rock
Eu deixo
Minha menina não é sambô
Admirando nossos defeitos
Suportando nossas qualidades
A boca não desgruda
Não tenho medo dos boatos
Mas dizem que é amor
terça-feira, 27 de maio de 2008
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