terça-feira, 20 de maio de 2008

TEMPESTADE


Sou consumido por inteiro
Crio pra minha madona vários nomes
Várias faces de um querer
A diva caminha comigo
Invade meus pensamentos
Quando nossas nuvens se chocam
É uma tempestade sem tormento
Um vento que sussurra a excitação momentânea
Que retrata o tesão sem hora pra acabar
Uma paixão louca
Que já não tem espaço em nós
Destila relâmpagos e trovões
Nosso outdoor mais explícito
Que causa inveja ou dor
Mas incita outras paixões
Na propaganda nossa, ditamos a moda
Que o casal, frio em outrora, sempre procura imitar
Almejando o sorriso bobo depois do sarro
Vendo no rosto a flor mais linda
Com cara de minha menina-gringa
Num pretenso amar

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