
Ela me consome
Após o acordar
O abrir a janela
Procuro-a
Branca, distante
A consumo sem pudor
Um viciado
No momento escondido
Solitário
Onde só ela sabe me fazer dependente
Como uma droga
Vejo-a
Não sinto seu cheiro
Mas cheiro a carreira o dia todo
Todo dia
A droga importada
Que vem de uma Alemanha sem muros
De uma Arábia sem petróleo
Só para me viciar
A vejo índia
Gringa minha
Com mais um dono
Viciado, quero a Branca só minha
Domino a boca
E perco o domínio
Consumindo todo meu pó
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