segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Cigana

Minha Cigana
Confesso que estou um tanto quanto perdido
Quem é essa que você me traz
Usa de mim
Mas logo se desfaz
Me deixando indefeso
Sem saber se devo querer mais

Minha Cigana
É hora do Mundo dar voltas
A primeira das mil que ele dá
Vou abrir o meu jogo
Para a ela encantar
Jogo sem tranca
Deixando à vontade o malandro
Que ganha no olhar

Ah!! Cigana querida
Quem pensa que é
Essa Diva metida
Quando entrar no meu jogo
Entre meia lua
E a sua benção
Se virá em mim aturdida
Me procurando em si
E em mim
Sem se achar

Cigana uma coisa lhe peço
Toca o berimbau à minha moda
Para eu colocar essa moça na roda
E um belo castigo lhe dar
Com a poesia de um capoeira
E a malemolência de Zé
Quero ela sob meu pé
Quando o último canto ecoar
Pra ser seu rufião
E no meu colo ela embalar

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